segunda-feira, 11 de julho de 2011

Personagens de Age of Mythology


Deuses - Gregos

Deuses Maiores

Hades

O irmão de Zeus, Hades, conquistou o comando do mundo inferior quando os titãs foram derrotados e banidos para o Tártaro. Hades compartilhava o poder do mundo inferior com Perséfone, raptada por ele do mundo superior. Embora sua libertação tenha sido exigida, ela foi enganada e forçada a permanecer com ele. Hades sentava-se em um trono de ébano e usava um capacete que o tornava invisível. Lá ele comandava os mortos e aceitava os recém-chegados do mundo superior. Hermes trazia as almas dos mortos para o rio Styx, onde Caronte, o barqueiro, os atravessava. O cão de guarda de três cabeças, Cérbero, impedia qualquer tentativa de fuga. A maioria das almas permanecia na vazia Campina do Asphodel. Alguns felizardos, com mérito extraordinário, iam para as abençoadas ilhas dos Elísios. Os desafortunados eram condenados a um tormento sem fim nas profundezas do Tártaro. Em alguns casos raros, Hades permitia que os mortais vivos, como Odisseu, entrassem no mundo inferior e partissem, e em casos ainda mais raros, libertava os mortos para que retornassem à vida. Ele era o mais rico dos deuses, sendo o dono de toda a riqueza mineral da Terra.

Posseidon

Terceiro filho de Cronos e irmão de Zeus e Hades, ele escolheu o mar como seu domínio. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados à Posseidon com mais freqüência eram o tridente e o golfinho. Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho. Como Zeus, ele projetava seu poder e masculinidade nas mulheres, tendo muitos filhos.

Em uma famosa disputa entre Posseidon e Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas, ele atirou uma lança no chão para criar a Fonte de Acrópole. Entretanto, Atena conseguiu superá-lo criando a oliveira. Geralmente, Posseidon usava a água e os terremotos para exigir vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na guerra de Tróia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.

Zeus

Filho mais novo dos titãs Cronos e Réia, ele foi escondido por sua mãe quando Cronos soube da profecia de que um de seus filhos o superaria como governante do mundo. Quando cresceu, Zeus obrigou seu pai a regurgitar seus outros filhos que ele havia engolido e liderou uma revolta contra os titãs, que foram banidos para o Tártaro, ainda mais abaixo no mundo inferior. Zeus e seus dois irmãos estabeleceram lotes para decidir a parte do mundo destinada a cada um deles. Zeus ficou com os céus e o domínio supremo sobre todos os deuses e a humanidade.

Zeus sempre foi considerado um deus do tempo, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Ele era capaz de mudar de forma, assumindo a forma de qualquer objeto ou criatura viva, e usou esse poder em suas seduções. Embora tenha se casado com sua irmã Hera, ele seduziu muitas outras deusas e mulheres mortais, gerando muitos filhos que se tornaram proeminentes na mitologia grega. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, sendo que a mais magnífica era a colossal estátua de Zeus em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os jogos olímpicos eram realizados em sua honra.

Deuses Menores

Afrodite

Deusa do amor, da beleza e do êxtase sexual, seu nome é derivado da palavra para espuma do mar. Uma outra versão diz que ela nasceu quando Cronos, o Titã, foi castrado e teve seus órgãos genitais jogados no oceano. O mar começou a se agitar e da espuma criou-se Afrodite. Por sua vez, Homero diz que ela era filha de Zeus e Dione. Independentemente de sua genealogia, ela era dotada de uma beleza impossível de descrever.

Buscando a tranqüilidade do Olimpo, Zeus ofereceu a mão de Afrodite em casamento ao trabalhador e confiável Hefesto. Com suas habilidades de trabalho com metal, ele forjou jóias maravilhosas para ela, inclusive um cinto mágico de ouro. A combinação de seus encantos pessoais e jóias a tornava irresistível. Ela tirava proveito de seus dons, adorando o glamour e o flerte, e, particularmente, não era feliz com um marido sujo e tedioso. Ela teve muitos amantes, inclusive Adônis, e gerou vários filhos, inclusive Eros. O festival de afrodisíaco era celebrado especialmente em Atenas e Corinto. A cópula com suas sacerdotisas era uma forma de veneração a Afrodite.

Apolo

O deus da música, da arte de manejar o arco (apenas como esporte), da medicina, da colonização, dos rebanhos e da adivinhação, ele representava várias das melhores qualidades da raça humana, inclusive a ordem, a inteligência, o raciocínio e o gosto pelas coisas finas. Ele podia causar uma praga ou curá-la. Ele estabeleceu o oráculo de Delfos e talvez a cidade de Tróia. Freqüentemente, ele é considerado o ser masculino perfeito. Apolo e sua irmã gêmea Ártemis eram filhos de Zeus e nasceram da titã Leto, incorrendo na ira da esposa de Zeus, Hera, que fez tudo o que podia para evitar o nascimento dos gêmeos. Apesar de todas as suas boas qualidades, Apolo também era muito conhecido por seus casos de amor com belos mortais de ambos os sexos, dentre eles Calíope, Coronis e Dáfine. Seu oráculo em Delfos era famoso em todo o Mediterrâneo. Apolo está intimamente associado ao sol, ou pelo menos a Hélio, o deus grego do sol.

Ares

Deus grego da guerra, geralmente retratado com uma lança, a arma preferida dos hoplitas gregos. Ele era alto e bonito, porém vaidoso e cruel. Ele se preocupava com guerras e batalhas, entrava rapidamente em uma briga, festejava o derramamento de sangue e não se importava com quem perdia ou ganhava. Era venerado principalmente em regiões como a Trácia, onde as pessoas eram particularmente ferozes. Havia uma exceção em sua obsessão pela guerra: ele era afetado por Afrodite e teve um longo caso de amor com ela. Homero conta em sua Odisséia uma estória sobre o deus sol, Hélio, iluminando o casal que desfrutando de seus encantos e relatando seu local de encontro para Hefesto, marido de Afrodite. O grande ferreiro preparou uma rede especial com a qual prendeu o casal em um abraço apaixonado. Ele ofereceu exibir o casal preso na rede para os deuses do Olimpo, mas as mulheres foram contra. Homero afirma que muitos dos deuses masculinos se ofereceram para trocar de lugar com Ares.

Ártemis

Deusa das caçadas e protetora das crianças, freqüentemente ela é vista com seu arco e com animais selvagens ou perambulando pelas matas acompanhada por ninfas. Ela e seu irmão gêmeo Apolo eram filhos de Zeus e da titã Leto. Ártemis era tida como um espírito livre e arredio, sem marido nem casa, e eternamente virgem, e exigia a vida daqueles que desobedecessem aos deuses ou a ela. Ela transformou o caçador Actaeon em um cervo que foi despedaçado pelos seus próprios cães de caça, como castigo por tê-la visto, acidentalmente, banhando-se. Também se acreditava que Ártemis era responsável pelas mortes de mulheres durante o parto.

Atena

Deusa da sabedoria, do ofício, da justiça e da guerra, freqüentemente ela é associada a um escudo de guerra, a coruja da sabedoria ou a oliveira. Quando Atena e Posseidon disputaram o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso para ver quem poderia dar à cidade o melhor presente. Posseidon criou um poço, mas este produzia água salgada. Atena forneceu a oliveira, que produzia alimentos, óleo e madeira. A cidade recebeu o nome de Atenas.

Atena desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odisséia, atuando como a padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada. Além de patrocinar guerreiros e heróis, ela introduziu várias habilidades necessárias para a civilização. Em um parto incomum, mas não único, ela nasceu da cabeça de Zeus totalmente adulta e pronta para a batalha. Há lendas que dizem que Zeus evitava o nascimento normal de um filho com as habilidades de Atena, que ele temia iria destroná-lo. Embora Atena fosse a protetora dos heróis humanos, ela mantinha distância das divindades masculinas porque talvez as considerasse não merecedoras de sua companhia. A companheira de Atena era Nike, deusa da vitória.

Dionísio

O deus do vinho, do teatro, da agricultura, da fertilidade da natureza e dos mistérios, geralmente ele é visto com parreiras, hera ou uma pantera. Diferentemente da maioria dos deuses gregos, normalmente retratados como criaturas gloriosas e iluminadas, Dionísio é misterioso e sombrio. Seus seguidores revelavam comportamentos loucos, bebedeiras e morte. Devido a suas diferenças, Dionísio pode ter sido uma combinação de atributos gregos e asiáticos.

Ele era o patrono das mênades, mulheres selvagens que o veneravam e perambulavam nas montanhas gritando e caçando animais selvagens. Ele também era o patrono dos cultos misteriosos, dos quais pouco se sabe hoje em dia. O maior mistério associado a Dionísio é que em algum momento ele foi considerado morto, mas em seguida renasceu, uma circunstância bastante incomum para um deus imortal.

Hefesto

Deus do fogo, dos vulcões, dos ferreiros e do trabalho com metal, ele possuía um grande séquito nas cidades em que suas habilidades eram importantes para o comércio e a guerra. Freqüentemente ele é visto com um machado. Em uma versão, ele ficou ao lado de sua mãe Hera contra Zeus, que o atirou tão longe que ele caiu por um dia, ficando manco por causa disso. Hefesto era associado ao Monte Etna, na ilha da Sicília. Em sua oficina, ele forjou várias maravilhas para os deuses, inclusive raios para Zeus, o escudo de Atena, flechas para Eros e a biga com a qual Hélio, o deus sol, percorreu o céu. Ele também ajudou a criar a primeira mulher humana do barro, chamada Pandora, que libertou os males do mundo sobre a humanidade ao abrir sua caixa mágica.

Hera

Deusa do casamento e do nascimento, além de rainha do Olimpo, ela era esposa e irmã de Zeus. Com freqüência, ela é vista com um cetro, um diadema, uma vaca ou um pavão. Teve muitos filhos com Zeus, inclusive Ares, mas também foi testada pela infidelidade sem fim do marido. Ela punia suas rivais e os filhos destas, e até mesmo Zeus temia sua ira às vezes. Ela representava o ideal de casamento do sexo feminino, sendo bonita, nobre e muito inteligente.

Hermes

O mensageiro dos deuses, Hermes usava chapéu e sapatos com asas. Ele governava pastores, comércio, viagens terrestres, literatura, atletismo, oratória e até mesmo roubo - qualquer atividade que necessitasse de agilidade. Era conhecido por sua astúcia e sagacidade e como o inventor da lira, da flauta e da flauta de Pã. Ele é considerado o inventor da corrida atlética, da luta romana e do boxe. Hermes guiava as almas dos mortos para o mundo inferior. Em relatos antigos, ele é o patrono da fertilidade e da sorte. Posteriormente foi associado às estradas. Marcadores de estradas, chamados herms, continham uma representação de Hermes. Marcadores semelhantes fora das casas evitavam o mal. Ele usou sua engenhosidade para salvar heróis em várias ocasiões, inclusive Odisseu, duas vezes.

Deuses - Egípcios

Deuses Maiores

Ísis

Filha do deus da terra, Geb, e da deusa do céu, Nut, Ísis tornou-se a deusa-mãe do Egito. Quando Osíris, seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o Vale do Nilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento. Ela governou o Egito com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundo difundindo a civilização. Ísis foi capaz de ressuscitar Osíris depois que Set o matou e retalhou. Ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro. Ela manteve Hórus, seu filho com Osíris, em segredo até que ele pudesse buscar vingança em uma longa batalha que significou o fim de Set. A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris. Suas habilidades mágicas melhoraram muito quando ela tirou proveito da velhice de Ra para enganá-lo, fazendo-o revelar seu nome e, assim, dando a ela acesso a um pouco de seu poder. Com freqüência, ela é retratada amamentando o filho Hórus.


Como uma das culturas agrícolas mais antigas e mais bem-sucedidas da Terra, os antigos egípcios deram ao seu deus sol, Rá, a supremacia, reconhecendo a importância da luz do sol na produção de alimentos. Os faraós do Egito acreditavam ser descendentes de Rá.

O nascer diário, a transição e a retirada de Rá impressionavam bastante os egípcios. Ao amanhecer, Rá era visto como uma criança recém-nascida saindo do céu ou de uma vaca celeste. Por volta do meio-dia Rá era contemplado como um pássaro voando ou barco navegando. No pôr-do-sol, Rá era visto como um homem velho descendo para a terra dos mortos. Durante a noite, Rá, como um barco, navegava na direção leste através do mundo inferior em sua preparação para a ascensão do dia seguinte. Em sua jornada ele tinha que lutar ou escapar de Apep, a grande serpente do mundo inferior que tentava devorá-lo. Parte da veneração a Rá envolvia a criação de magias para auxiliá-lo ou protegê-lo em sua luta noturna com Apep, ajudando-o a garantir a volta do Sol.

Posteriormente, durante o período do Egito antigo, Rá foi rebaixado ao ser forçado a revelar seu nome a Ísis, assim oferecendo a ela acesso a uma parte de seus poderes mágicos. Entretanto, apesar da elevação de outros deuses por alguns cultos, a veneração ao sol permaneceu suprema no antigo Egito. Com freqüência, Rá era associado a outras divindades para aumentar o prestígio delas, como Rá-Atum ou Amun-Rá.

Set

Irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito, Set era também o deus da tempestade no Alto Egito. Set ficou com inveja de Osíris e trabalhou incessantemente para destruí-lo. Utilizando artifícios, Set prendeu Osíris em um ataúde que foi escondido no Oriente Médio. Quando Ísis encontrou Osíris quase sem vida, Set, furioso, o matou e cortou em pedaços que foram espalhados. Suas ações fizeram com que a maioria dos outros deuses se voltassem contra ele, mas Set achava que seu poder era inatacável. Hórus, filho de Ísis e Osíris, conseguiu matar Set, que acabou identificado como um deus do mal.

Set é intimamente associado a animais, como cachorro, crocodilo e escorpião. Ele é o deus do caos, do deserto e das terras estrangeiras. No Livro dos Mortos, Set é chamado "Senhor dos céus do norte" e é considerado responsável pelas tempestades e o mau tempo. A história do longo conflito entre Set e Hórus é vista por alguns como uma representação de uma grande batalha entre cultos no Egito. O culto vencedor pode ter transformado o deus do culto inimigo em deus do mal.

Deuses Menores

Anúbis

Geralmente representado com a cabeça de um chacal ou como um cachorro negro, Anúbis foi associado aos ritos funerários. Sua mãe, Neftis, enganou Osíris, então governante do Egito, para dar-lhe um filho, já que ela não tinha filhos com seu malvado marido, Set. Quando Set derrubou Osíris, o bebê Anúbis foi escondido nos pântanos do Nilo para ficar protegido contra a ira de Set. Lá, ele foi encontrado por Ísis, que o adotou. Quando Osíris decidiu ir para o oeste a fim de governar o mundo inferior, Anúbis realizou o embalsamamento com a ajuda da magia de Ísis. Antes da ascensão de Osíris como comandante do mundo inferior, Anúbis era o principal guardião dos mortos. Ele continuou guardião sob o domínio de Osíris, guiando os mortos até o local do julgamento e ajudando-os a pesar suas almas.

Bast

Uma filha de Rá, Bast era a deusa do gato, considerado um animal sagrado no antigo Egito. Em geral, ela era associada à lua, talvez porque os olhos do gato podem brilhar sob o luar. Uma necrópole especial em seu centro de culto em Bubastis continha um número enorme de gatos mumificados. Juntas, Bast e Sekhmet, que tinha cabeça de leoa, mataram a grande serpente Apep que tentara engolir Rá e transformar o mundo em escuridão.

Hator

Uma deusa do céu e da fertilidade, Hator era retratada como uma vaca, uma mulher com a cabeça de uma vaca ou uma mulher com um adorno para cabeça feito de chifres de vaca e um disco solar. Ela pode ter sido filha de Rá, que conta com ela em vários mitos. Em outros mitos, ela e Sekhmet são retratadas como a mesma deusa. Hator era popular como a deusa do amor e estava associada a festivais de música e dança. A veneração a ela se disseminou por outras culturas próximas, embora seu nome tenha sido alterado.

Hórus

Filho místico de Ísis e Osíris, ele foi criado em segredo nos pântanos do Nilo para evitar que fosse descoberto por Set, que havia matado seu pai, Osíris. Quando adulto, procurou vingar seu pai e matar Set. Após uma longa disputa, na qual perdeu um olho, ele triunfou e sua recompensa foi o governo do Egito. Ele dedicou o olho perdido a Osíris e passou a usar uma serpente sobre a cabeça para substituí-lo. Depois disso, todos os faraós passaram a usar essa serpente como símbolo de autoridade e de sua capacidade de tudo ver e tudo saber.

"Hórus, touro forte, de coração forte como o filho de Nut, rei vitorioso! Ele estabelece suas fronteiras em todos os lugares, de acordo com sua vontade. Ele passa o tempo de lavra no Egito. Ele colocou a seus pés a terra do povo de Retenue quando caiu de suas árvores e destruiu suas cidades..." -- Estela de rocha por Qasr Ibrim nas encostas do Nilo

Neftis

Seu nome significa "senhora do castelo". Ela era outra filha de Geb e Nut e esposa do malvado Set. Como Set lhe negava um filho, ela enganou Osíris para gerar seu filho, Anúbis. Ela era associada a ritos funerários, alguns dos principais rituais no antigo Egito. Em geral, ela aparecia como uma mulher com ataduras de múmia para prender os cabelos.

"Neftis disse a Osíris Ani, cuja palavra é a verdade, Venho e te protejo, Ó irmão Osíris. Estarei junto de ti para proteger-te. Estarei junto de ti até o fim dos tempos. Por mim, Rá escutará os teus apelos, graças à minha ajuda triunfarás. Tu ressuscitarás. Tua palavra será a verdade quanto ao que foi feito a ti. Ptah derrotará teus inimigos e tu és Hórus, filho de Hator." -- o Papiro de Ani

Osíris

Tendo herdado o poder no Egito com a abdicação de seu pai, o deus Osíris ensinou a seus súditos como fazer ferramentas, cultivar a terra, produzir cerveja e compor músicas. Ele trouxe a civilização para o Vale do Nilo, instituindo leis e fundando a religião. Entretanto, seu irmão Set, com inveja, o enganou, exilou-o e, em seguida, o matou e cortou em pedaços. No entanto, Ísis, a esposa de Osíris, conseguiu juntar a maior parte de seu corpo e ressuscitá-lo. Renunciando à oportunidade de governar o Egito mais uma vez, ele optou por ir para o oeste, seguindo o sol, e governar a terra dos mortos. Como preparação para sua jornada e sua nova vida, Ísis o embalsamou. Daí em diante, os mortos vinham até Osíris para serem julgados e admitidos no mundo inferior, onde suas almas poderiam residir para sempre em segurança. O coração de cada suplicante era pesado em comparação com a pena da verdade. O julgamento final poderia ser influenciado por magia ou oferendas ao templo. A promessa de vida eterna era um atrativo poderoso e Osíris conquistou muitos seguidores. Em geral, ele é retratado preso em suas vestes de embalsamamento.

Ptah

O centro de culto de Ptah ficava em Mênfis, uma das cidades mais antigas do Egito, e sua importância aumentou à medida que a cidade se tornou a capital de muitas dinastias. Em geral, ele era representado como uma múmia de cabeça raspada segurando um cetro ou ferramentas de trabalho. Originalmente, ele pode ter sido um deus da fertilidade e, por algum tempo, foi considerado o criador de todos os deuses e práticas religiosas. À medida que a importância de outros cultos e deuses aumentou, ele se tornou protetor das artes e dos talentos, um criador de todas as coisas.

Sekhmet

Esposa com cabeça de leão de Ptah, ela era uma deusa da guerra e do calor do deserto, e seu nome significa "poderosa". Ela se tornou importante durante o segundo milênio a.C., quando os egípcios se envolveram em muitas batalhas para estender seus domínios, e foi uma força dominante no mundo. Os egípcios dessa era prontamente passaram a venerar uma deusa que era uma caçadora feroz. Junto com Bast, a deusa gato, Sekhmet destruiu Apep, a serpente do mundo inferior que tentara engolir Rá. Em um mito, ela foi enviada para combater aqueles que achavam que Rá estava ficando fraco. Ela foi tão eficiente em difundir a destruição que Rá teve que enganá-la, fazendo-a beber de um lago algo que parecia ser sangue, mas que era, na verdade, cerveja tingida com suco de romã. Sekhmet ficou intoxicada e a humanidade foi salva.

Tot

Patrono do aprendizado e da invenção, Tot era o deus líder da cidade de Khmun e um escriba divino. Ele atuou como um advogado leal e correligionário de Osíris, defendendo-o contra as acusações de Set, auxiliando Ísis a ressuscitá-lo como senhor do mundo inferior, ajudando a manter Hórus escondido de Set até que esse chegasse à idade adulta, para, por fim, ajudar Hórus a reaver sua herança. Tot então ajudou Osíris a registrar os atos passados de todos que procuravam entrar no mundo inferior. Ele lia os resultados da balança quando os corações daqueles que buscavam admissão eram pesados em relação à pena da verdade. Tot ganhou importância à medida que as pessoas solicitavam sua ajuda para comprovar sua inocência na hora do julgamento. Os sacerdotes de Tot melhoraram sua reputação como mágico e afirmavam que ele tinha acesso a feitiços que lhe davam o domínio sobre o mundo natural e sobre os próprios deuses. Tot geralmente é representado com a cabeça de um íbis ou babuíno.

"Por isso virá Tot, dotado de palavras de poder em abundância e que deverá soltar os grilhões, até mesmo os grilhões do deus Set que prendem meus lábios." -- Do papiro de Ani

Deuses - Nórdicos

Deuses Maiores

Loki

Filho dos gigantes, Loki era o deus do fogo, mas também um malicioso trapaceiro que possuía o dom da transformação e ficou entediado com a vida monótona dos deuses. Muitas de suas proezas causaram grandes danos ou ferimentos, mas geralmente ele era rápido o bastante para restaurar a ordem e evitar o desastre completo. Em certa ocasião, ele fez com que os deuses perdessem temporariamente a fonte de sua imortalidade. Em outra ocasião, ele levou Tor a uma situação de perigo em proveito próprio, mas posteriormente arquitetou o plano inteligente para recuperar o machado roubado de Tor.

Seus truques se tornaram gradativamente sujos e malvados, atingindo o ápice quando ele causou a morte do filho de Odin, Balder. Quando ele atormentou e insultou os deuses em um grande banquete, eles se viraram contra Loki e ele escapou temporariamente transformando-se em salmão. Entretanto, ele não pôde escapar do olho de Odin, que tudo via, e foi confinado em uma caverna escura. O primeiro casamento de Loki com uma giganta gerou três criaturas assustadoras e maléficas: Fenrir, o lobo, a grande serpente, Jormungand, e Hel, a deusa parcialmente decomposta do mundo inferior. Ele teve dois filhos, Vali e Narvi, de um segundo casamento. No momento da prisão de Loki, Vali foi transformado em um lobo que matou Narvi. Os intestinos do homem morto foram usados para amarrar Loki na caverna sob a boca de uma cobra gigante, que gotejava veneno, e onde ele esperou pelo Ragnarok, o crepúsculo dos deuses. O destino de Loki seria liderar o exército do mal na batalha final com os deuses, na qual ele seria morto por Heimdall.

Odin

O principal e o mais velho dos deuses nórdicos, Odin se tornou proeminente no panteão devido ao seu gosto pela batalha. Essa qualidade lhe conferiu popularidade entre os vikings quando eles começaram a atacar objetivos fora da Escandinávia. No salão de sua grande fortaleza, Valhala, ele reunia os abatidos em batalhas. Chamados de einherjars (mortos gloriosos), esses guerreiros eram preservados por Odin para ajudar os deuses na batalha final contra os gigantes no Ragnarok.

Odin não era exatamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a se lançarem freneticamente na batalha, sem nenhum sentimento e nenhum temor. Os rituais de enforcamento faziam parte da veneração a Odin, sendo que o suicídio por enforcamento era considerado um atalho para o Valhala. Odin era tido em alta consideração pelos jarls e outros membros da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Tor. Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos que vigiavam o mundo e contavam o que viam. Odin seria assassinado durante o Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki. A veneração a Odin diminuiu à medida que os vikings desistiram de atacar e optaram por ocupações mais pacíficas. Os anglo-saxões deram seu nome (Woden) ao quarto dia da semana, Wednesday (quarta-feira, em inglês).

"Odin oferece toda carne que lhe é servida a seus dois lobos, Geri e Freki, pois ele mesmo não necessita de alimentos. Para ele, hidromel é carne e bebida." -- Glyfaginning 39

Thor

Deus do trovão, Tor era filho de Odin e Fjorgyn, a deusa da terra. Ele era grande para um deus, extremamente forte e um comilão (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Tor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Tor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Tor era um martelo de guerra mágico (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo branco e um cinturão que dobrava sua força.

Tor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As estórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Tor era o destruidor do mal. No Ragnarok, Tor lutou contra seu amigo Loki, que havia passado para o lado dos malvados gigantes de gelo. A tarefa de Tor era matar a cruel serpente Jormungand, cria de Loki, mas ele morreu na batalha. Os anglo-saxões deram o nome de Tor ao quinto dia da semana, Thursday (quinta-feira, em inglês).

Deuses Menores

Balder

Filho de Odin e Frigg e pai de Forseti, Balder disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou, o que fez dele um dos deuses mais amados. Sua popularidade e bondade inata atraíram a ira de Loki, que tramava o mal. Balder era atormentado por pesadelos, um sinal da morte iminente, e isso perturbava os deuses. Depois de muitos problemas, Odin determinou o destino de Balder e tomou algumas precauções para evitá-lo. Entretanto Loki interveio e Balder foi morto por um galho de visco atirado por seu irmão cego Hodr, conforme havia sido previsto. As tentativas para resgatar Balder de Hel foram frustradas por Loki. Não obstante, esperava-se que Balder retornasse após uma grande catástrofe mundial e governasse um mundo novo. A semelhança dessas expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do cristianismo entre os nórdicos.

Bragi

Filho de Odin e de uma giganta, Bragi era o deus da poesia e da eloqüência. Ele era retratado como um velho homem barbado tocando harpa. Foi duro com Loki, após a morte de Balder, dizendo que ele não era bem-vindo em Asgard. Loki ficou com raiva e chamou Bragi de fanfarrão. Bragi ameaçou cortar a cabeça de Loki para acabar com suas mentiras. Loki então fugiu de Asgard, profetizando que todos os deuses cairiam. Bragi é considerado uma adição tardia ao panteão nórdico/germânico, possivelmente em reconhecimento ao novo alto status dos bardos e dos poetas como homens sábios que transmitiam conhecimentos e verdade. Juramentos solenes eram feitos sobre o Cálice de Bragi.

Forseti

Filho de Balder, ele era o deus da justiça e uma força de paz. Sentava-se em sua sala distribuindo justiça e resolvendo as disputas de deuses e homens. De acordo com a lenda, ele sempre conseguia fazer com que os envolvidos na disputa chegassem a um acordo ou realizava um julgamento considerado justo por todos.

Freyja

Filha de Njord, o deus do mar, Freyja era a deusa do amor e da luxúria. Ela era retratada como uma figura voluptuosa de olhos azuis. Diz à lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar. Odur pode ter sido Odin. Na tradição germânica, Freyja e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aenirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisings, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram. Ela também compartilhava os mortos de guerra com Odin. Sua cota iria com ele para o Valhala e a dela viveria em sua grande sala.

Heimdall

O Deus branco, ele se sentava ao lado da entrada da ponte do arco-íris, vigiando os gigantes ou outros monstros que tentavam entrar na fortaleza dos deuses. Ele precisava dormir muito pouco e era tão perceptivo que podia detectar o som da grama crescendo na terra ou da lã crescendo no corpo de uma ovelha. Diz à lenda que ele era capaz de enxergar centenas de quilômetros. Ele carregava a trompa Gjall, com a qual poderia avisar os deuses quando o Ragnarok começasse. Durante o Ragnarok, ele estava predestinado a ser o último a cair, em um único combate com Loki.

Hel

A filha de Loki e uma giganta de gelo, Hel foi banida por Odin para o mundo inferior, que recebeu o nome dela, Helheim. De seu salão, Eljudnir, ela reinou sobre os que morreram por doenças, velhice ou pena capital. Em seus domínios, o poder de Hel era tamanho que ela podia desafiar outros deuses, inclusive Odin. Ela foi descrita como tendo metade do corpo de uma mulher viva e a outra metade do corpo de um cadáver. Seu trono era conhecido como a cama do enfermo. Posteriormente, os cristãos adotaram Hel e seu domínio de sofrimento eterno como o nome do local para onde iam os condenados.

Njord

Um dos vanirs, ou deuses da fertilidade, ele escolheu viver em Asgard com os aesirs quando as duas facções selaram a paz. Njord era um deus do mar. Aqueles que o veneravam obtinham a travessia segura do mar, bem como boa sorte na terra e geração de filhos. Ele era visto como uma alma antiga e gentil que acalmava os mares freqüentemente revolvidos pelo mais tempestuoso deus, Aegir. Njord era conhecido particularmente por adorar as enseadas do litoral, que eram morada de gaivotas, cisnes e outros pássaros, que eram sagrados para ele. Ele era popular com os pescadores e dizia-se que ajudava as embarcações em perigo. Ele era a origem das chuvaradas de verão. Skadi escolheu Njord como seu marido porque ele tinha pés bonitos.

Skadi

Ela era a deusa do inverno, de quem a Escandinávia herdou seu nome, e uma caçadora que usava um arco. Era a filha do gigante Thiazi. Quando Thiazi foi morto pelos deuses, ela seguiu para Asgard para exigir vingança. Temendo a disputa com a deusa do inverno, o deus de Asgard ofereceu colocar os olhos de seu pai no céu como estrelas e permitiu que ela se casasse com um deus. Ela tinha que escolher seu companheiro examinando apenas seus pés e esperava selecionar Balder. No entanto, ela escolheu Njord, um deus do mar, pois escolheu os pés errados. Eles não foram feitos um para o outro e acabaram se separando. Alguns dizem que ela se casou com Ull, o deus do esqui e do arco e flecha, e outros afirmam que ela teve vários filhos de Odin.

Tyr

O filho de Odin e Frigg, Tyr era o deus da guerra, famoso por sua força e valor. Como Odin, ele aceitava sacrifícios de homens enforcados. Sua estória está vinculada à de Fenrir, o filho-lobo de Loki. Tyr recebeu a difícil tarefa de alimentar Fenrir, mas Odin percebeu que Fenrir estava ficando ainda mais poderoso e perigoso. Os deuses decidiram prender Fenrir no subsolo, onde ele não poderia causar danos. Para convencê-lo de que a corrente mágica em seu pescoço era inofensiva, Tyr teve que colocar sua mão direita na boca do lobo. Quando Fenrir percebeu que a corrente não poderia ser rompida, ele mordeu a mão de Tyr. A perda de sua mão diminuiu Tyr aos olhos dos outros deuses, que riram de sua dor. Ele foi escolhido para lutar contra o grande cão Garm, o cão de guarda dos portões de Hel, durante o Ragnarok. Nesse confronto final, Garm saltaria na garganta de Tyr e ambos morreriam na luta. O deus Tyr foi julgado antes da batalha e sua runa foi gravada em espadas. Tyr pode ter sido o deus líder nos antigos panteões nórdicos, mas sua importância diminuiu à medida que a veneração a Odin aumentou. Os anglo-saxões o chamaram Tiw e deram seu nome ao terceiro dia da semana, Tuesday (terça-feira, em inglês).

Heróis

Ajax

Idade: 34
Terra Natal: Salamina
Ocupação: Príncipe e Guerreiro

Ataque especial: escudo de destruição que arremessa unidades pelos ares

Filho do rei de Salamina, Ajax foi o segundo grande campeão grego em Tróia, atrás apenas de Aquiles. Homero descreveu Ajax como uma muralha, muito mais alto do que os outros homens. Quando Aquiles se retirou da luta, Ajax enfrentou Heitor em um único combate. Os dois heróis lutaram o dia inteiro e só Heitor sofreu pequenos ferimentos. Após a morte de Aquiles, Ajax disputou com Odisseu a armadura do herói morto. Odisseu provou ser melhor orador e ganhou o prêmio.

Amanra

Idade: 32
Terra Natal: Núbia
Ocupação: Capitã Mercenária

Ataque especial: se lança em combate como um anubite

Amanra foi educada pelo pai, um homem poderoso que liderava a tribo em batalhas defendendo o povo egípcio. Cresceu com as habilidades guerreiras do pai e começou a participar das batalhas da tribo. No momento certo, Amanra se tornou mercenária legendária e heroína do povo egípcio, além de serva de Ísis e de Osíris. Ainda possui vários fiéis seguidores egípcios. O comandante de Amanra é um homem não muito competente chamado Fierce Mnevis. Mnevis tornou-se poderoso graças à habilidade de Amanra no campo de batalha e de falar em muitos dialetos egípcios.

Aquiles

Idade: 25
Terra Natal: Scyros
Ocupação: Herói da Guerra de Tróia

Grande guerreiro e campeão grego da guerra de Tróia, era quase invulnerável, porque, quando criança, sua mãe, Tétis, o mergulhou no rio Styx. Porém, ao mergulhá-lo, segurou-o pelo tendão de um dos calcanhares (o tendão de Aquiles). Orientado por Agamenon, líder dos gregos fora de Tróia, Aquiles se recusa a lutar e a guerra começa a favorecer Tróia. Um amigo veste a armadura de Aquiles para dar novo ânimo aos gregos, mas é derrotado por Heitor, o campeão de Tróia. Enfurecido, Aquiles retorna à luta, mata Heitor e arrasta seu corpo pela cidade. Guiado pelos deuses, Páris de Tróia acerta o calcanhar de Aquiles com uma flecha envenenada e o grande guerreiro morre.

Arkantos

Idade: 44
Terra Natal: Atlântida
Ocupação: Comandante

Ataque especial: brande sua espada para levantar o moral

Arkantos de Atlântida nasceu em uma época muito conturbada. Sua terra natal estava sob cerco constante de exércitos inimigos e muitas vezes os atlantes estiveram a ponto de perder não só as colônias, pelas quais haviam lutado muito, mas também as ilhas próximas à Atlântida. Ainda muito jovem, Arkantos pega a lança e o escudo e logo se torna um grande líder e um dos protegidos de Posseidon, Pai de Atlântida. 

No crepúsculo dessas grandes guerras, Arkantos desenvolve tão grande habilidade para liderar batalhas, que o Conselho de Atlântida o nomeia comandante de todos os exércitos. Com a terra natal novamente em segurança, Arkantos inicia uma campanha para procurar e eliminar todos os inimigos restantes. Por fim, não há inimigos capazes de desafiar Atlântida. Em tempos de paz, não é mais necessário manter um grande exército e o próprio Arkantos parece uma relíquia do passado. Principalmente pela gratidão por anos de serviço, Arkantos comanda apenas uma pequena tropa, combatendo os poucos bandidos ou piratas, inclusive aqueles que assassinaram sua esposa e deixaram seu filho, Castor, como seu único herdeiro.

Embora pareça que os dias de glória de Arkantos terminaram, o destino lhe reserva algo diferente.

Atalanta

Idade: 28
Terra Natal: Boeotia (possivelmente Arcádia)
Ocupação: Caçadora e Atleta

Ataque especial: corre muito rápido

Ainda bebê, essa heroína foi abandonada na encosta de uma montanha, exposta aos elementos da natureza, pelo pai que desejava desesperadamente um menino. Amamentada por uma ursa e criada por caçadores que a encontraram, tornou-se uma grande caçadora e a corredora mais veloz conhecida, além de ser uma linda jovem. Conta-se que ela participou da tripulação da nau Argo. Durante a grande caçada ao javali de Cálidon, dois centauros a atacaram, mas ela os matou. O sucesso na caçada e a reconciliação com o rei, seu pai, fizeram surgir pretendentes, mas o oráculo a aconselhou a nunca se casar. Pensando que seria impossível, ela concordou em casar com qualquer homem que a derrotasse em uma corrida. Porém, um pretendente a distraiu, jogando maçãs de ouro em seu caminho, e venceu a corrida. Após o casamento, o casal se deixou tomar por uma paixão ardente dentro de um templo de Zeus que, aborrecido, os transformou em leões.

Belerofonte

Idade: 18
Terra Natal: Corinto
Ocupação: Príncipe e Cavaleiro

Ataque especial: se lança em combate contra unidades míticas

Filho de um rei de Corinto, uma cidade famosa por seus cavalos, desde jovem Belerofonte foi treinado para ser o maior cavaleiro de seu tempo. Com dezesseis anos, partiu em busca de aventura, mas foi enganado por um adversário invejoso, que o levou à perigosa missão de matar a Quimera. O monstro que cospe fogo aterrorizava a região de Lícia, matando pessoas e animais. Ao consultar um sábio local, Belerofonte foi instruído a orar a Atena. Em um sonho, a deusa lhe falou sobre um arreio dourado para capturar Pégaso. Ao acordar, encontrou o arreio em suas mãos, com o qual capturou Pégaso, que bebia água em um poço na floresta. Graças ao arreio e sua habilidade de cavaleiro, ele pôde derrotar o monstro. Com Pégaso, voou até o alto do penhasco da Quimera. Disparou flechas na besta e jogou um bloco de chumbo em sua garganta. A respiração de fogo da Quimera derreteu o chumbo, sufocando-a até a morte.

Depois de outras aventuras, casou-se por amor com uma princesa da Lícia e acabou se tornando rei. Porém, seu desejo de aventuras voltou e, equivocadamente, tentou chegar ao Olimpo montando Pégaso. Zangado, Zeus enviou uma vespa para picar Pégaso e derrubar Belerofonte. Apesar de poupado por Atena, que o fez cair em solo macio, vagou solitário pelo resto da vida procurando Pégaso, morrendo como um mendigo aleijado.

Castor

Idade: 14
Terra natal: Atlântida
Ocupação: às vezes cuida dos cavalos do teocrata

Castor, embora muito valente e habilidoso, não é exatamente o guerreiro que pensa ser. Seu maior desejo é lutar ao lado do pai, Arkantos, em uma guerra. Sua mãe foi morta por piratas em um ataque a Atlântida quando ele era jovem.

Hércules

Idade: 40
Terra natal: Tebas
Ocupação: Herói e Semideus

Filho de Zeus e uma mortal, Hércules é dotado de uma força incrível. Estrangula serpentes ainda no berço e, quando jovem, mata um leão apenas com as mãos. Infelizmente, tem como terrível inimiga Hera, a esposa de Zeus. Ela enlouquece Hércules a ponto de ele matar os próprios filhos e o irmão. Após recuperar a sanidade, busca os conselhos do oráculo de Delfos para se penitenciar e poder continuar com uma vida normal. O oráculo o instrui a executar os famosos doze trabalhos. Para isso, precisa matar monstros como o leão de Neméia (por estrangulamento) e a Hidra, capturar outros monstros e cumprir outras missões. Concluídos os doze trabalhos, obtém permissão para retornar a Tebas e casar novamente. Hércules morre muito tempo depois, envenenado traiçoeiramente por um centauro que tenta raptar sua esposa. Após sua morte, é levado para o Olimpo e ganha a imortalidade.

Hipólita

Idade: 41
Terra natal: Terra das Amazonas
Ocupação: Rainha

Rainha das amazonas, uma tribo de mulheres guerreiras descendentes de Ares, Hipólita é seqüestrada por Teseu, iniciando uma guerra com Atenas. Embora Hipólita tenha lhe dado um filho, Teseu perde o interesse por ela, que acaba voltando às terras das amazonas. Hipólita então encontra Hércules, enviado para recuperar o cinturão de Ares como um de seus doze trabalhos. Por vontade própria, ela entrega o cinturão, mas isso aborrece a deusa Hera. Disfarçada como amazona, Hera incita as mulheres a atacar Hércules, que acaba matando Hipólita na luta para sair daquela terra perigosa.

Jasão

Idade: 22
Terra natal: Iolcos (mais tarde, Corinto)
Ocupação: Líder dos Argonautas

Temendo a profecia de que seria morto por Jasão, o rei Pélias de Iolcos envia o herói para uma missão impossível: trazer o Tosão de ouro do distante país de Cólquida. Em Argos, Jasão constrói a nau Argo e reúne uma tripulação de heróis, conhecida como os argonautas, para acompanhá-lo. Após várias aventuras, inclusive a primeira passagem pelas Simplégadas (o Bósforo), os argonautas chegam à Cólquida, pensando estar em alguma parte no fim do mar Negro. O rei Eetes da Cólquida exige que Jasão cumpra várias tarefas para obter o Tosão, inclusive arar um campo com touros que cospem fogo, semear os dentes de um dragão, lutar com o exército que brota dos dentes semeados e, por fim, passar pelo dragão que guarda o próprio Tosão. Com o Tosão nas mãos, Jasão foge com Medéia, filha de Pélias, e enfrenta várias aventuras na volta para casa. Medéia trama a morte do rei Pélias, cumprindo a antiga profecia. Quando o casamento acaba, Medéia trama uma terrível vingança. Muitos anos depois, Jasão é morto por um pedaço de madeira da nau Argo.

Odisseu

Idade: 44
Terra natal: Ítaca
Ocupação: Rei e General

Governante da ilha de Ítaca, Odisseu era um dos mais destacados campeões gregos da guerra de Tróia. Foi sua idéia a estratégia do Cavalo de Tróia. Após a vitória em Tróia, ele iniciou uma viagem de dez anos de volta para casa, toda registrada por Homero no poema épico A Odisséia. No caminho, Odisseu e sua tripulação enfrentaram várias aventuras e adversidades, algumas causadas por eles e outras graças à intervenção dos deuses. Quando cegaram o ciclope Polifemo, despertaram a ira de Posseidon, que os atormentou por anos. Com a ajuda de Zeus e de outros deuses, Odisseu chegou em casa sozinho para encontrar sua esposa Penélope, importunada por pretendentes. Disfarçado como mendigo, primeiro verificou se Penélope lhe era fiel e, em seguida, matou os homens que a perseguiam, limpando o palácio. Com isso, iniciou-se uma batalha final contra as famílias dos homens mortos, mas a paz foi restaurada por Atena.

Perseu

Idade: 36
Terra natal: originalmente Argos (mais tarde, Seriphus e Micenas)
Ocupação: Príncipe e Herói

Ataque especial: a cabeça de medusa petrifica as unidades míticas

Filho de Zeus e Danae, a filha mortal do rei de Argos, Perseu e sua mãe foram banidos pelo avô, que temia a profecia de que seria assassinado pelo neto. Perseu se tornou um grande guerreiro e protetor da mãe. Um pretendente de sua mãe enviou Perseu para a impossível missão de matar Medusa. Perseu a derrotou, mas devido à ajuda de Atena e Hermes. Na volta para casa, matou um terrível monstro marinho e libertou a linda Andrômeda, com quem se casou. Conforme a profecia, Perseu acabou assassinando o avô acidentalmente durante uma discussão, mas se recusou a governar Argos. Perseu governou Tirinto e Micenas, estabelecendo uma família cujos descendentes incluíam Hércules.

Polifemo

Idade: 205
Terra natal: Sicília
Ocupação: Pastor

Ataque especial: surra as unidades com seu cajado

Filho de Posseidon, era um ciclope que vivia uma existência solitária em uma caverna próxima à Sicília, cuidando de ovelhas. Sua vida é interrompida quando Odisseu e seus homens desembarcam procurando comida durante a viagem de Tróia de volta para casa. Odisseu queria ver um ciclope e, por isso, ele e a tripulação entram na caverna de Polifemo. Ofegantes, frente à figura do gigante de um olho só, eles revelam sua presença. O ciclope agarra dois homens e os devora. Depois de bloquear a entrada da caverna com uma pedra enorme, Polifemo continua devorando dois homens de cada vez. Desesperados, Odisseu e seus homens prendem uma lança em uma vara comprida e ferem o olho de Polifemo depois de embebedá-lo. Todos escapam escondidos entre as ovelhas quando o ciclope os deixa sair no dia seguinte. Já em seu navio, e descontente com a fuga, Odisseu zomba de Polifemo e revela seu nome. O ciclope pede a seu pai Posseidon que amaldiçoe os gregos. Posseidon atende, atormentando Odisseu durante o resto da viagem.

Quíron

Idade: 82
Terra natal: Tessália
Ocupação: Erudito e Professor

Ataque especial: lança três setas no primeiro tiro

Em sua origem, Quíron era um deus da medicina da mitologia tessaliana, mas se tornou o centauro imortal na mitologia grega de maior aceitação. Apesar de os centauros geralmente serem selvagens e indomáveis, Quíron era exceção. Destacou-se por sua inteligência e seu conhecimento de medicina foi legendário. Foi tutor de vários grandes heróis, inclusive Teseu e Aquiles.

Teseu

Idade: 32
Terra natal: Atenas
Ocupação: Rei

A descendência de Teseu é confusa. Ele era considerado filho ilegítimo de Egeu, rei de Atenas, ou filho de Posseidon. Criado pela mãe, enfrentou muitos adversários e missões tentando voltar a Atenas e ao encontro do pai. Foi então escolhido para fazer parte de um grupo de jovens que seriam sacrificados ao Minotauro em Creta, como compensação por uma longa guerra. Em Creta, Ariadne se apaixonou por Teseu e o ajudou a derrotar o Minotauro no labirinto. Ele voltou a Atenas, mas não conseguiu enviar sinais que indicassem seu sucesso e por isso seu pai, Egeu, se jogou no mar em desespero. A partir de então, o mar recebeu o nome de seu pai: mar Egeu. Teseu escapou de uma tentativa de assassinato e se tornou rei, mas perdeu a popularidade e acabou exilado.

Gargarensis

Idade: 59
Terra natal: Lerna
Ocupação: chefe guerreiro

Ataque especial: arremesso de ciclope

Gargarensis é um ciclope e descendente distante de Posseidon. Sua bisavó, Amimone, foi seduzida por Posseidon e Gargarensis nunca o perdoou por isso. Em vez de tentar se vingar do deus do mar, o ciclope considera que Posseidon tem uma dívida com ele. Deseja apenas ser um deus e nada o impedirá de alcançar seu objetivo.

Kamos

Idade: 39
Terra natal: Knossos
Ocupação: pirata

Ataque especial: chifre de Minotauro

Kamos era um filhote de Minotauro quando foi retirado de um barco de pesca egípcio e criado pela deusa Bast. Por motivos desconhecidos, Kamos guarda muito ódio no coração e usa seus conhecimentos para liderar piratas egípcios em roubos e assassinatos. Ele ataca os navios mercantes atlantes em várias ocasiões, mas sempre se refugia em uma de suas muitas fortalezas insulares antes que Arkantos o apanhe. Kamos perdeu a mão ao tentar amansar um leviatã dando-lhe comida na boca.

Circe

Idade: 794
Terra natal: Aeaea
Ocupação: feiticeira

Ataque especial: magia, inclusive a transformação de homens em porcos e o lançamento de raios

Circe era filha de Perse e do deus sol, Hélio. Ela é conhecida por seu encontro com Odisseu e por seu conhecimento de magia e de ervas venenosas. Apesar de ter aprisionado Odisseu e seus homens por vários anos, mais tarde ela purificou os argonautas pelo assassinato de Apsyrtus.

Odisseu e Circe tiveram vários filhos, entre eles Telegonus. De acordo com alguns mitos, Telegonus rastreou Odisseu, mas o matou com uma lança feita do espinho de uma arraia antes que pudesse reconhecer seu próprio pai. O corpo de Odisseu foi devolvido a Aeaea para ser enterrado.

Brokk

Idade: 218
Terra natal: Midgard
Ocupação: ferreiro

Ataque especial: um herói e um aldeão

Brokk é um ferreiro, estadista e herói relutante dos anões. Apesar de não ter buscado o papel de líder, Brokk o assume para ajudar a manter os nórdicos longe de seu povo.

Eitri

Idade: 99
Terra natal: Midgard
Ocupação: ferreiro

Ataque especial: um herói e um aldeão

Desde que descobriu um distante parentesco com Thialfi, um servo de Thor, Eitri acredita ser um herói. Apesar de tímido por natureza, Eitri fará tudo o que for preciso para ajudar a impedir que o Ragnarok se torne realidade. Eitri morre de medo de trolls e de tudo que tenha dentes afiados e olhos de porco.

Setna

Idade: 61
Terra natal: Abidos
Ocupação: sacerdote leitor

Ataque especial: concede poderes e cura

Várias histórias são relatadas no Egito sobre Setna, o filho de Ramsés, o Grande, o mais sábio de todos os escribas. Histórias também são contadas sobre seu filho, Se-Osíris -- 'a Dádiva de Osíris' -- a criança maravilhosa que, aos 12 anos, era o maior mago que o Egito já conheceu.

Agamenon

Idade: 53
Terra natal: Micenas
Ocupação: rei

Ataque especial: perdeu sua lança no caminho, assim ele apenas esmurra com os punhos

Rei de Micenas e comandante do exército aqueu; irmão do rei Menelau de Esparta. Arrogante e quase sempre egoísta, Agamenon exerce forte liderança sobre os aqueus, mas às vezes age de forma impetuosa e em benefício próprio. Como Aquiles, faltam a Agamenon ponderação e prudência. Ao se apossar da recompensa de guerra de Aquiles, a escrava Briseida, causou uma crise para os aqueus, quando Aquiles, insultado, retirou-se da guerra .

Um comentário:

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